sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Passageiros sofrem nos ônibus da Paranapuan

Presença de baratas é uma das reclamações dos passageiros
dos ônibus da Paranapuan
          Uma leitora, passageira calejada dos ônibus da Ilha, desabafou nesta semana, contra a empresa de ônibus Paranapuan. Ela diz que embora não goste e considere muito perigoso andar nas vans e kombis, está disposta ao sacrifício e aos riscos do transporte complementar. Ela falou com tristeza. Disse que nos últimos meses viajar nos ônibus da Paranapuan se transformou uma aventura terrível. "Além dos ônibus não cumprirem horários, são velhos, cheios de baratas e os passageiros são tratados por motoristas e cobradores estressados," garantiu a leitora.
          A realidade é que a empresa mudou bastante. E para pior. Enquanto a Ideal, nos últimos anos, tratou de adquirir veículos novos, a Paranapuan não conseguiu manter o padrão de algum tempo atrás, quando renovava a frota a cada três anos.  A empresa justifica a dificuldade de comprar novos ônibus em virtude dos prejuízos da concorrência com as kombis, que teriam conquistado grande parte dos passageiros. Deve ser verdade. As pessoas que dirigem a Paranapuan são sérias. Entretanto, lamentavelmente, as reclamações dos passageiros contra a empresa já ocupam grande espaço no Ilha Notícias, há algum tempo. Difícil encontrar uma edição em que não exista denúncias, sobretudo na coluna Boca no Trombone. A redação já recebeu de leitores fotos de ônibus infestados de baratas, obrigando os passageiros a viajar em pé e o motorista dirigir tendo numa das mãos um spray para se defender dos insetos. Isso pesa contra, e revela dificuldades na gestão dos negócios. Afinal o compromisso da concessão é principalmente com os passageiros. Eles como clientes precisam ser bem tratados e terem veículos em condições de transitar com segurança e conforto. 
          Sinal vermelho! Nesta semana os motoristas e cobradores da empresa fizeram uma greve relâmpago que durou cerca de 8 horas e que acabou trazendo grandes transtornos e mais irritação aos moradores da Ilha.
 



quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Pressão da Associação Comercial faz reabrir estacionamento

Após os protestos sobre o fechamento do estacionamento ao lado do Mc Donald's,
o subprefeito anunciou que o local volta a ser aberto logo após o carnaval
          Uma das grandes dificuldades para expansão do comércio e das atividades de serviço na Ilha do Governador é a escassez de vagas para estacionar. Alguns bancos e raras casas comerciais oferecem algumas vagas aos seus clientes. Nos prédios comerciais o estacionamento é disputado entre os donos de lojas e salas. As pessoas precisam contar com a sorte para conseguir vaga perto do consultório médico ou do banco. Os estacionamentos particulares são raros e caros. A Ilha se desenvolveu sem o planejamento correto para a quantidade de veículos que hoje circulam pelas ruas e avenidas.  A Estrada do Galeão entre 6h e 10h tem um movimento fantástico de automóveis na pista de saída e o mesmo fluxo se repete a partir das 17h até às 21h, no sentido inverso. As três faixas, nos dois sentidos parecem insuficientes e qualquer bloqueio provoca, imediatamente, engarrafamentos quilométricos, principalmente pela falta de alternativas para entrar e sair da Ilha.
          As dificuldades para estacionar perto dos aglomerados comerciais, sobretudo nos bairros da Portuguesa, Cacuia, Cocotá e Tauá poderiam ser solucionadas com a criação de centenas de vagas em algumas calçadas, cuja largura permite estacionamento inclinado a 45 graus: tipo espinha de peixe. Cabe a prefeitura a iniciativa e o estudo que poderá aliviar o estresse dos motoristas que não encontram vagas e ao mesmo tempo ajudar o comércio a aumentar o movimento. Com mais vendas, mais impostos serão gerados compensando os eventuais investimentos públicos na criação de mais estacionamentos rotativos.
          Para viabilizar e dar velocidade na construção de novos espaços para estacionar, cada comerciante deveria enviar à Associação Comercial da Ilha, fotos ou croquis apontando esses locais próximos ao seu comércio. Um único processo concentrando todos os pleitos, talvez tenha mais chances de sensibilizar o prefeito e a viabilidade de execução. Quem topar mande as suas sugestões para: aceig@aceig.org.br