quarta-feira, 3 de junho de 2015

Na Ilha, falta infraestrutura e mobilidade urbana

             Cada vez mais estou convencido de que a Ilha do Governador, com cerca de 300 mil habitantes, deveria ter autoridades e órgãos locais com mais autonomia para resolver as questões básicas de infraestrutura e mobilidade.
               O que pode ser excelente para outras regiões da cidade, às vezes é ruim para os moradores da Ilha. Ou ao contrário. É o caso da falta de linhas de ônibus ligando a Ilha direto para a Zona Sul. Não disponho de números, mas conheço muita gente da Ilha que trabalha em Copacabana, Ipanema ou Leblon, e depende de transporte coletivo. Essas pessoas são obrigadas a pegar uma segunda condução em algum bairro do Rio. Esses passageiros perdem, no mínimo, três horas por dia nesse tormento.
               Com o BRT Transbrasil que vai ligar o Fundão ao Centro em 2016, o pesadelo pode piorar se o sistema de integração continuar não funcionando. No futuro o morador da Ilha vai pegar um ônibus até o BRT no Fundão e dali ao Centro onde terá que pegar outra condução para Zona Sul. O desconforto será pior do que atualmente em que existem as linhas 322, 324, 326, 328, 321 e 323 que levam milhares de pessoas direto ao Centro.
              É discriminação não facilitar o direito do insulano de deslocar-se de uma região a outra da cidade. Também é discriminação o péssimo serviço de barcas colocado à disposição dos moradores da Ilha. O trajeto Niterói-Rio tem barcas velozes enquanto os passageiros da linha Cocotá-Centro se sentem humilhados, ao serem obrigados a atravessar a baía em barcas velhas, lentas e perigosas.
               Não sei de nenhuma proposta ou promessa de linha de ônibus para a Zona Sul, mas não precisa de projeto nem pensar muito. É coisa óbvia, como é óbvio mais horários e novas barcas.

joserichard.ilha@gmail.com

2 comentários:

Anônimo disse...

QUALQUER PREFEITO DIFERENTE DE PEDRO PAULO E ROMÁRIO VÃO ACABAR COM ESSA BAGUNÇA PAES PALHO DIANA

Anônimo disse...

CÉSAR MAIA CRIVELLA FREIXO NÃO PODEM SER PIOR QUE PAES PEDRO PAULO ROMÁRIO