sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Estacionamentos na Estrada do Galeão acabam com período de tolerância



As cabines de controle de entrada e saída do estacionamento ao lado 
do McDonald's revelam desleixo. Um aviso diz: "Não há tolerância"

               Os locais onde hoje funcionam os três estacionamentos explorados por uma empresa particular eram ruas há cerca de 20 anos. O projeto Rio Cidade, que modernizou algumas regiões da Ilha, modificou radicalmente o urbanismo do bairro da Portuguesa e criou essas áreas para estacionar. 
             O trecho da Estradado Galeão, em frente ao Extra era de duas mãos e teve seu trajeto de entrada desviado para a Rua República Árabe da Síria, acabando com o sossego dos moradores dessa rua, para que fosse criado um dos estacionamentos. Acreditava-se na época da inauguração que esses estacionamentos seriam públicos e o sistema de cobrança a ser adotado o Rio Rotativo que hoje é R$ 2. 
            Para entender melhor, a prefeitura na época, gastou dinheiro de impostos e construiu em áreas públicas três estacionamentos para garantir o acesso da população ao comércio, médicos e outras atividades que agora perderam os espaços de estacionamento - para os clientes -, que tinham antes das obras.             
            Desde então, muitos negócios já faliram porque as antigas áreas de estacionamento, que eram gratuitas, passaram a ser exploradas empresarialmente através de concessões. Fomos traídos. O lucro obtido com a exploração dos estacionamentos passou à frente do dever de servir à população e o desenvolvimento da região.
             Outra coisa, não vejo diferença desses três estacionamentos que cobram R$ 5,00 por duas horas e mais R$ 2,00 por hora adicional, ou fração, comparando com as vagas exploradas pelos flanelinhas que cobram R$ 2,00. Não fornecem nota fiscal, os carro ficam à céu aberto e se houver roubo ou dano no veículo ninguém é responsável. 
            Negar aos motoristas o período de alguns minutos como tolerância é um absurdo e uma agressão violenta aos moradores da Ilha.

joserichard.ilha@gmail.com

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