sexta-feira, 16 de setembro de 2016

CAMPANHA ELEITORAL MAIS TRANQUILA NA ILHA



Na campanha de 2014 as placas de campanha ocupavam  
grande parte das calçadas

 A cerca de duas semanas da data da eleição, para prefeito e vereadores, que se realiza este ano no dia 2 de outubro, o clima nas ruas da Ilha é muito diferente das últimas vezes, quando nessa época o canteiro central da Estrada do Galeão estava quase que tomado por centenas de placas dos candidatos.
 Sempre ouvi dizer que placa não dá voto, mas quase todos candidatos faziam diversas delas e pagavam pessoas para cuidar de cada uma delas, sob o argumento de que os seus eleitores tinham que ter a impressão de que a candidatura era forte, sobretudo se exibissem placas em todos os lugares possíveis. 
 Durante a campanha de 2014, alguns candidatos simplesmente colocavam as placas pela manhã e retiravam à noite. Outros nunca as buscavam e sobrava para o vento levá-las ou o TRE destruí-las.
 As mudanças na legislação eleitoral, principalmente as que modificaram o uso de equipamentos e materiais de campanha eleitorais fez sumir dos canteiros e calçadas esses equipamentos e obrigou os candidatos a se aproximarem dos eleitores para serem conhecidos. Talvez, desse modo, a campanha fique mais justa e equilibrada, proporcionando oportunidades mais justas para a maioria dos candidatos.
  Até agora é, pelo menos, uma campanha diferente.


joserichard.ilha@gmail.com

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

A ILHA DO GOVERNADOR PRECISA DE UMA MATERNIDADE PÚBLICA URGENTE


Fundado em 1939, o Hospital Municipal Paulino Werneck, passou por diversas 
reformas e pode receber novamente uma unidade de maternidade.

 A necessidade de uma maternidade pública na Ilha é uma exigência da população absolutamente indispensável, considerando que a região tem perto de 300 mil habitantes e grandes dificuldades de mobilidade urbana. É um absurdo que as nossas grávidas tenham que sair da Ilha para o acompanhamento da gravidez e, no caso de qualquer imprevisto de urgência sejam obrigadas ao risco adicional de enfrentar os constantes congestionamentos da Estrada do Galeão, que agora também se estendem por algumas vias internas. 
 É uma questão de sensibilidade humana tratar a questão de modo prioritário, considerando que o serviço de maternidade já funcionou durante muitos anos no Hospital Paulino Werneck. O velho hospital, que deixou de ser pronto socorro e maternidade, depois da inauguração do Hospital Evandro Freire, agora é utilizado apenas como uma unidade auxiliar com leitos para recuperação de doentes. As informações são de que o atendimento é muito bom e humano, fato que é positivo e deveria ser normal em todo serviço público de saúde.
 Diferente das outras regiões, a Ilha do Governador tem características de uma verdadeira cidade e nunca deveria ter perdido a maternidade do Paulino Werneck que funcionava bem e proporcionava tranquilidade às grávidas. Dizia-se que quem nascia no hospital era insulano da gema, fato que muitos moradores ainda se orgulham e não se conformam com a desativação da unidade.
 Em tempos de eleição, quase todos os candidatos a vereador, que moram na Ilha, tem em suas propostas a volta da maternidade, fato que não deve ser encarado como demagogia, mas como uma questão de direito da população.


joserichard.ilha@gmail.com